Editorial – Em nome de nossos netos e netas! Em nome das crianças!
A turma +D60 no Brasil foi criança em um país onde viu e até mesmo conviveu com coleguinhas vítimas da poliomielite. Da mesma forma, alguns tiveram em suas famílias pais, tios ou avós afetados pela doença. Diante de um quadro feio e tão próximo, não foi difícil convencer os pais a levarem seus filhos para vacinar; também não foi difícil convencer a garotada. Além disto, campanhas maciças de esclarecimentos reforçavam a necessidade da vacinação e ensinavam que seus benefícios não se restringiam exclusivamente a um indivíduo, mas à sociedade na qual ele vivia.
Hoje, constatamos que muitos pais não acreditam nas vacinas de qualquer tipo, contra qualquer mal, inclusive os epidêmicos. Particularmente, eu já ouvi uma pessoa dizer que “Fulano foi vacinado e morreu da doença”. Creio que ela seria incapaz de dizer que o Fulano tomava remédio do coração e morreu de ataque cardíaco. Isto porque, no caso das vacinas, a desinformação parece se multiplicar pelo mundo todo.
No Basil, 16% dos pais estão deixando de vacinar seus filhos contra doenças que já estão controladas como se elas, ao invés de “controladas”, tivessem deixado de existir. A frase “O que não vemos não existe” é uma inverdade absoluta; serve para o ar e para o que está na escuridão. Nessa escuridão está a inocência que nasce da ignorância e que pode provocar a morte de muitas crianças brasileiras. É uma tragédia anunciada, caso não mudemos a rota.
A turma +D60 se posiciona em nome de nossas crianças, filhos e netos. Vamos (levar para) vacinar!
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