• maisd60@maisd60.com.br

Categoria: mentalidade

A sua felicidade está no seu propósito de vida

A sua felicidade está no seu propósito de vida?

Em grande parte, sim. A felicidade, a qualidade de vida, a saúde e o bem-viver, apesar de todas as agruras que nos cercam e nos ameaçam são influenciadas pelo nosso propósito de vida e quanto nos dedicamos a ele.

Veja o vídeo, ouça as palavras, pense e reflita sobre este tema, no tocante à sua vida pessoal.

Nossos propósitos de vida, como sabemos, vão mudando durante a nossa existência, muitas vezes, provocados pela necessidade de sobrevivência e de sucesso, quando passamos por épocas disputando por bons empregos, bons salários e promoções; quando desejamos a compra de um carro novo e uma moradia agradável.

Propósitos são objetivos pessoais e, entre eles, podemos ver pessoas que almejam uma união estável e duradoura, recheada de muito amor e outras que têm como objetivo a maternidade.

Amealhar recursos, por investimentos financeiros, para ter uma aposentadoria tranquila, sem sobressaltos e independentemente da previdência social é um propósito de vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

No Brasil, passar em concursos para atuar como funcionário público, devido à estabilidade de emprego e outros benefícios, é um objetivo de vida comum a muitas pessoas.

Os propósitos mudam, junto com a pessoa, no tempo e no espaço. Para um jovem pobre da periferia, ele pode ser a obtenção de um celular de última geração ou alcançar o ensino superior em uma excelente universidade gratuita. Para um jovem de uma família abastada, comprar um Rolex, viajar pelo mundo e estudar em Harvard pode configurar, para ele, um conjunto de propósitos bastante razoável.

Pode vir no pacote de nossos propósitos, a alegria da conquista, o estresse pela busca e, as vezes, a depressão pelo não atingimento pleno do objetivo.

Aí, como lidar com a possibilidade de tantos sentimentos diferentes que podem causar conflitos e somatizar em nosso desfavor?

Abandonar os propósitos ou deixar de tê-los não pode ser a resposta certa, uma vez que uma vida sem propósito é, em essência, infeliz.

E os idosos? Sim, e a Turma dos +D60? Como está lidando com isso?

Fica a pergunta: Quais são os seus propósitos atuais de vida? Anote-os em um lugar no qual você pode resgatá-los para nossas futuras considerações.

Fica um compromisso: O assunto “propósito de vida” em nossa plataforma, está apenas começando.

Caso o tema seja do seu interesse, acompanhe-nos.

Deixe seu like, seus comentários, compartilhe e inscreva-se em nosso canal

Carlos Santarem – 05/04/2024


#idoso #proposito #felicidade

Música: Blue Water = Music from #Uppbeat (free for Creators!): https://uppbeat.io/t/yasumu/blue-waters  License code: OV280AVIMXGFWD3O

Uma velhice estilosa

“O artista de IA nigeriano reinventando uma velhice estilosa

Obras de arte geradas por inteligência artificial (IA) se tornaram uma fonte de controvérsia, mas o cineasta e artista nigeriano Malik Afegbua está argumentando que pode nos desafiar a criar um mundo real melhor – e mais estiloso para pessoas mais velhas.

À primeira vista, suas imagens parecem ter sido tiradas na beira de uma passarela de moda, mas esses modelos não são realmente pessoas reais.

Em vez disso, as fotos são o resultado da imaginação de Afegbua trabalhando em conjunto com um software de IA mostrando modelos de aparência mais velha em roupas bonitas.

Ele sabia que havia criado algo especial depois de publicá-los nas redes sociais. Especialmente depois que eles chamaram a atenção da figurinista vencedora do Oscar por trás dos filmes do Pantera Negra, Ruth Carter. “Isso é tão legal!!” ela escreveu no Instagram.”

Veja mais a respeito

#maisd60 #estilo #IA #idoso #carlossantarem

Minhas companhias

Durante toda a minha vida, elas sempre estiveram comigo. Nascemos quase ao mesmo tempo, no mesmo ventre e partimos para uma longa caminhada.

Aprendi com um companheiro, e desde cedo, que as perdas do caminho me faziam maior e mais forte. Este companheiro tem como nome “Envelhecimento”.

Assim, na já tenra idade, eu perdia minhas células envelhecidas do sangue e de todo o meu corpo, todos os dias. Aprendi que perdia muitas das minhas células da pele, em um simples banho…

Envelheço, desde que nasci!

Este companheiro me ensinou a dar valor as coisas do tempo, enquanto eu jogava nas gavetas da memória as boas e más lembranças. E, como bom amigo, o Envelhecimento trouxe para nossa companhia duas amigas lindas: a Sabedoria e a Tolerância.

A Sabedoria me ensinou a evitar os mesmos erros, enquanto me ajudava a realizar meus sonhos e meus planos. A Tolerância me ensinou que eu não devia temer os meus erros.

A Sabedoria me ensinou a evitar as más companhias, como a da Permissividade, irmã gêmea e perversa da Tolerância.

Como os amigos, as vezes “pegam” as manias dos outros, eu comecei a enxergar as coisas da vida também pela ótica do Envelhecimento.

Desde garoto, convivo com este companheiro. Claro que o tempo me permitiu conhecê-lo melhor; e melhor valorizá-lo.

Alguns temiam e temem o Envelhecimento, mas quantas coisas boas ele me proporcionou… E proporciona.

Lembro-me no dia em que, graças a ele, pude entrar no cinema e assistir um filme para “maiores de 18 anos”. Levei comigo uma outra menina linda, a qual ele (o Envelhecimento) me apresentou: a Maturidade. Ela, ainda menina, mais tarde se transformaria em uma linda mulher.

Meu outro grande companheiro é o Fim.

O Fim sempre esteve conosco; comigo e com o Envelhecimento.

O Fim gosta de se apresentar como “Eu sou tudo aquilo que termina e permite o recomeço!”.

E quantas vezes vi, vivi e senti as ações do Fim em minha vida…

O Fim adora “chutar o pau da barraca”; provoca a Maturidade com situações inusitadas e mostra-se sempre disposto a questionar as regras do jogo. O Fim gosta de surpreender…

Foi a Sabedoria que me ensinou que o Fim sempre foi e é, muitas vezes, previsível.

A Maturidade enxergava o Fim como um provocador indispensável que me tirava das zonas de conforto.

No meio do caminho, logo cedo, conheci outra companheira, a Paixão. Dizem que a Paixão é passageira, mas ela só vai embora se você não lhe dá atenção. Paixão está no meu coração, no meu sangue até hoje. Não fosse conviver com a Paixão e o Fim desde garoto, eu seria apenas um ser acovardado e infeliz. Teria medo dos enfrentamentos e das mudanças.

Agora, eu sigo o meu caminho com a mesma cabeça de garoto. Vivo, conectado e atuante!

A Maturidade, de vez em quando, me puxa as orelhas; a Sabedoria me salva de algumas “roubadas”. O Envelhecimento parece ter aumentado o passo; e o Fim, como sempre, deve estar aprontando mais uma das suas…

Assim seja! Viva a Vida!

Licença Creative Commons
“Minhas companhias” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

#maisd60 #geraçãop #carreira #idadismo #babyboomers #terceiraidade #idoso #carlossantarem – 13/01/2023

Precisamos do estresse!

Por que o estresse diário pode ser a chave para uma velhice saudável

A pesquisa indica que o estresse de baixo nível de exercício ou trabalho moderado pode melhorar nossas habilidades cognitivas e físicas mais tarde na vida

Poucas palavras na língua inglesa evocam mais emoções negativas do que estresse. A mera menção dessas seis letras pode provocar imagens mentais de prazos de trabalho iminentes, contas não pagas, a pressão dos exames ou tensos natais familiares, para listar apenas alguns cenários.

Mas e se eu te disser que o estresse também pode ser positivo? Assim como pode nos prejudicar, também desempenha um papel fundamental no fortalecimento de nosso sistema imunológico, forjando conexões em nosso cérebro que melhoram o desempenho mental e criam a resiliência de que precisamos para enfrentar os caprichos da vida.

Isso veio à tona pela primeira vez através do trabalho de um psiquiatra americano chamado Firdaus Dhabhar, então pesquisador da Universidade Rockefeller, em Nova York, que estudava a conexão entre o estresse de curto prazo e o sistema imunológico como parte do mecanismo de luta ou fuga. resposta. Em meados da década de 1990, o estresse era considerado quase unanimemente ruim para nós, mas para Dhabhar isso era ilógico. De uma perspectiva darwiniana, os instintos de sobrevivência de nossos ancestrais animais teriam sido aguçados por meio de repetidos encontros com o perigo.

Isso veio à tona pela primeira vez através do trabalho de um psiquiatra americano chamado Firdaus Dhabhar, então pesquisador da Universidade Rockefeller, em Nova York, que estudava a conexão entre o estresse de curto prazo e o sistema imunológico como parte do mecanismo de luta ou fuga. resposta. Em meados da década de 1990, o estresse era considerado quase unanimemente ruim para nós, mas para Dhabhar isso era ilógico. De uma perspectiva darwiniana, os instintos de sobrevivência de nossos ancestrais animais teriam sido aguçados por meio de repetidos encontros com o perigo.

Veja mais sobre a matéria

Uma receita simples e sábia para encararmos a velhice.

“A Invenção de uma Bela Velhice | Mirian Goldenberg

Mirian Goldenberg oferece-nos em uma palestra de 18 minutos, nos moldes da TED, sobre a relação da velhice com a felicidade. Isso de uma maneira leve, agradável e impregnada de uma sabedoria ímpar.

Através de suas pesquisas, ela mostra que “as pessoas mais velhas, se tiverem boa saúde e estabilidade financeira e afetiva podem se sentir tão felizes quanto as mais jovens”.

Em especial para as mulheres mais velhas, Mirian Goldenberg dá uma receita: priorizar o tempo para cuidar de si mesmas, aprendendo a dizer “não”; realizar uma faxina existencial, tirando de suas vidas todas as pessoas que só fazem mal, que só criticam, e sugam a nossa energia: os verdadeiros vampiros sociais; aprender a ligar o botão do foda-se; valorizar a importância das amigas e, por fim, rir e brincar muito mais!”

Assista a palestra

#maisd60 #carlossantarem #velhice #idoso

A geração prateada ou “Geração P”

É hora de dar um novo (e merecido) nome aos “Baby Boomers”. Um nome que não mais se refira às suas origens, mas ao seu futuro.  A minha proposta é nomeá-la “Geração P”, a geração prateada. Isto, em nome dos cabelos brancos que adornam as cabeças de muitos +D60 e que estão ajudando a construir uma nova história social.

A quarta revolução industrial pela qual muitos países estão passando e outros tantos preparando-se para adentrar, está colocando a humanidade frente a muitos desafios como “inteligência artificial”, “integridade de dados”, “segurança da informação”, “nanotecnologia”, “internet das coisas”, “impressão 3D”, “conhecimento perfeito”, “biotecnologia”, “realidade virtual”, “Bitcoin”, “Blockchain” e “robótica avançada”. Tudo isto acompanhado dos desafios da quebra de muitos paradigmas e acompanhado também das questões éticas, morais e legais que envolvem tais questões.

Vivendo nesse turbilhão de “novas coisas”, estão pessoas de várias gerações diferentes que se comportam e reagem de maneiras diferentes a cada mudança de ambiente. Como elas estão interagindo e reagindo a tudo isso!?

Quando nos referimos aos tipos de gerações, de uma maneira geral, podemos separar as pessoas em grupos sociais e aí, dependendo da data de seus nascimentos temos a geração dos “Baby Boomers” (61 a 80 anos), a geração X (41 a 60 anos), a geração Y (26 a 40 anos), a geração Z (10 a 25 anos) e, por último, a geração Alpha (até 10 anos). A faixa de idade de cada geração pode mudar um pouco de um trabalho científico para outro, mas não compromete a ideia.

O meu foco aqui (e não poderia ser diferente) se coloca na geração dos “Baby Boomers”. Em outras palavras, debruço-me sobre as ocorrências em torno da Turma dos +D60.

A Turma +D60 está reagindo às mudanças, participando ativamente delas e não lhe cabe qualquer rótulo associado à uma alienação social; muito pelo contrário! Daí, ser muito importante olharmos para a Turma +D60 entendendo-a como uma população crescente e ativa que, em breve, será a maioria em muitos países.

As questões de informação

A Turma +D60 assiste menos TV e mais Youtube, Facebook e Instagram!

A Turma +D60, aprendeu (com certa facilidade) a navegar e viver os encontros virtuais pelas plataformas do Google Meet, Zoom, entre outras plataformas! São encontros de grupos com interesses comuns, não somente os familiares, mas os políticos, religiosos e amorosos.

A Turma +D60, tem extrema facilidade com as “coisas da internet”, não larga mais seus smartphones, participa de vários grupos de WhatsApp e outras redes sociais.

A Turma +D60 está aprendendo a lidar com uma quantidade de novas informações. Sofre com as “Fake News”, no entanto não está se mostrando mais vulnerável a elas do que as pessoas de outras gerações.

As questões de cidadania

Além de ser uma população em fase de expansão, a Turma +D60 é antenada politicamente. O valor do seu voto já é expressivo em muitos países; a Turma +D60 tem o desejo de votar e escolher seus representantes!

Aos políticos de hoje e aos de amanhã, fica uma recomendação: cuidem de políticas públicas voltadas para a Turma +D60 ou não mais se reelegerão!

As questões sociais, os relacionamentos

A turma +D60 não gasta apenas consigo. Com bons recursos, ela gasta com os seus queridos e aí estão incluídos seus filhos, seus netos e até agregados (são presentes, roupas, viagens) com poucos recursos, ela ainda ajuda em casa com suas parcas aposentadorias (são os alimentos de cada dia, como o feijão, arroz e o macarrão).

A Turma +D60 continua ativa em encontros presenciais e se tiver música, melhor!

A Turma +D60 está namorando mais e deixando o sexo continuar fazendo parte de suas vidas!

As questões de consumo

O poder de consumo da Turma +D60 começa a ser devidamente estudado, medido e levado em conta por muitas empresas. Peças de propaganda (não por acaso) já mostram a imagem do idoso ativo ajudando a vender seus produtos.

A turma +D60, é uma fatia poderosa de mercado e sua influência tende a crescer; é fato!

Aos acionistas e donos de negócio de hoje, fica uma recomendação: vejam a Turma +D60 como clientes e consumidores especiais ou perderão vendas!

As questões de preconceito

Idadismo é o nome: o preconceito ao idoso.

“O idadismo, como bom preconceito, atua e se dissemina de forma exibida em alguns lugares e também de maneira velada em outros ambientes. Está nas duas frentes (declarada e dissimulada) porque não encara nenhum contra-ataque sério da sociedade”.

Aí, a Turma +D60 tem se mostrado reativa ao idadismo e mostra, através de atitudes individuais e governamentais, que esse quadro pode ser mudado, se tratado com seriedade através de inúmeras medidas.

As questões de mercado de trabalho

São várias as faces do idadismo, mas aqui vale a pena destacar aquela existente no mercado de trabalho.

Às empresas de hoje, fica uma recomendação: vejam a Turma +D60 como uma força de trabalho única, com características próprias e de muito valor para qualquer negócio ou perderão espaço nesse novo mundo onde a Turma +D60 está se posicionando!

Conclusão

A geração da Turma +D60, historicamente, nomeada como “Baby Boomers” mostra-se como força especial em uma nova sociedade que já está sendo construída com a sua intervenção ativa.

Reforçando o que escrevi no início deste artigo, é hora de dar um novo (e merecido) nome aos “Baby Boomers”. Um nome que não mais se refira às suas origens, mas ao seu futuro.  A minha proposta é nomeá-la “Geração P”, a geração prateada. Isto, em nome dos cabelos brancos que adornam as cabeças de muitos +D60 e que estão ajudando a construir uma nova história social.

#maisd60 #geraçãop #idadismo #babyboomers #terceiraidade #idoso #carlossantarem – 04/12/2022

A turma +D60 e sua força (também) crescente no segmento de consumo

“Consumidores da terceira idade movimentam R$ 1,6 trilhão em compras e formam um novo nicho. A geração que tem mais de 60 anos gera R$ 1,6 trilhão por ano no Brasil, que terá a sexta maior população idosa do planeta. Mas só agora marcas e empresas começam a compreender o potencial de consumo desse público.

Ao contrário dos idosos de antigamente, os “baby boomers” esbanjam energia. Aqueles que já passaram dos 60 anos, que há algumas décadas eram considerados “velhinhos” e precisavam se aposentar para ficar em casa, hoje estão colocando no chinelo muitos jovens com a metade de sua idade. Com a cabeça madura, mas com vitalidade de um jovem, querem cada vez mais consumir produtos e serviços relacionados com os tempos atuais e desejam se atualizar. Essas pessoas têm uma conexão com tecnologia, usam celular, computador e querem sair, ter vida social. Isso tem impactado o consumo, que começa a se adaptar. “O Brasil sempre foi o lugar do culto ao corpo e ao belo.

Dados do IBGE mostram que desde os anos 1950 essa faixa etária vem crescendo de forma vertiginosa. Só na última década (2012 a 2021), 12 milhões de pessoas entraram para esse grupo que, atualmente, soma mais de 37 milhões de pessoas.

A “economia prateada” é um mercado em ascensão no mundo, acompanhando a tendência demográfica de envelhecimento da população. No Brasil não é diferente, com cada vez mais pessoas acima dos 60 anos seguindo ativas, produtivas e dispostas a consumir. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até 2050, no Brasil esse contingente vai quase triplicar. O País deverá ter a sexta maior população idosa do planeta.

Conforme estudo da FGV, pessoas com mais de 65 anos são 17% da fatia dos 5% mais ricos, enquanto representam 4% da fatia de 40% mais pobres. De acordo com levantamento do SEBRAE, esse grupo faz circular por ano, no Brasil, R$ 1,6 trilhão.”

Veja mais a respeito


Faça agora a sua assinatura gratuita da Newsletter do +D60!https://maisd60.com.br/newsletter/

#maisd60 #consumo #idoso #carlossantarem

Pular para o conteúdo