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Categoria: idadismo

A geração prateada ou “Geração P”

É hora de dar um novo (e merecido) nome aos “Baby Boomers”. Um nome que não mais se refira às suas origens, mas ao seu futuro.  A minha proposta é nomeá-la “Geração P”, a geração prateada. Isto, em nome dos cabelos brancos que adornam as cabeças de muitos +D60 e que estão ajudando a construir uma nova história social.

A quarta revolução industrial pela qual muitos países estão passando e outros tantos preparando-se para adentrar, está colocando a humanidade frente a muitos desafios como “inteligência artificial”, “integridade de dados”, “segurança da informação”, “nanotecnologia”, “internet das coisas”, “impressão 3D”, “conhecimento perfeito”, “biotecnologia”, “realidade virtual”, “Bitcoin”, “Blockchain” e “robótica avançada”. Tudo isto acompanhado dos desafios da quebra de muitos paradigmas e acompanhado também das questões éticas, morais e legais que envolvem tais questões.

Vivendo nesse turbilhão de “novas coisas”, estão pessoas de várias gerações diferentes que se comportam e reagem de maneiras diferentes a cada mudança de ambiente. Como elas estão interagindo e reagindo a tudo isso!?

Quando nos referimos aos tipos de gerações, de uma maneira geral, podemos separar as pessoas em grupos sociais e aí, dependendo da data de seus nascimentos temos a geração dos “Baby Boomers” (61 a 80 anos), a geração X (41 a 60 anos), a geração Y (26 a 40 anos), a geração Z (10 a 25 anos) e, por último, a geração Alpha (até 10 anos). A faixa de idade de cada geração pode mudar um pouco de um trabalho científico para outro, mas não compromete a ideia.

O meu foco aqui (e não poderia ser diferente) se coloca na geração dos “Baby Boomers”. Em outras palavras, debruço-me sobre as ocorrências em torno da Turma dos +D60.

A Turma +D60 está reagindo às mudanças, participando ativamente delas e não lhe cabe qualquer rótulo associado à uma alienação social; muito pelo contrário! Daí, ser muito importante olharmos para a Turma +D60 entendendo-a como uma população crescente e ativa que, em breve, será a maioria em muitos países.

As questões de informação

A Turma +D60 assiste menos TV e mais Youtube, Facebook e Instagram!

A Turma +D60, aprendeu (com certa facilidade) a navegar e viver os encontros virtuais pelas plataformas do Google Meet, Zoom, entre outras plataformas! São encontros de grupos com interesses comuns, não somente os familiares, mas os políticos, religiosos e amorosos.

A Turma +D60, tem extrema facilidade com as “coisas da internet”, não larga mais seus smartphones, participa de vários grupos de WhatsApp e outras redes sociais.

A Turma +D60 está aprendendo a lidar com uma quantidade de novas informações. Sofre com as “Fake News”, no entanto não está se mostrando mais vulnerável a elas do que as pessoas de outras gerações.

As questões de cidadania

Além de ser uma população em fase de expansão, a Turma +D60 é antenada politicamente. O valor do seu voto já é expressivo em muitos países; a Turma +D60 tem o desejo de votar e escolher seus representantes!

Aos políticos de hoje e aos de amanhã, fica uma recomendação: cuidem de políticas públicas voltadas para a Turma +D60 ou não mais se reelegerão!

As questões sociais, os relacionamentos

A turma +D60 não gasta apenas consigo. Com bons recursos, ela gasta com os seus queridos e aí estão incluídos seus filhos, seus netos e até agregados (são presentes, roupas, viagens) com poucos recursos, ela ainda ajuda em casa com suas parcas aposentadorias (são os alimentos de cada dia, como o feijão, arroz e o macarrão).

A Turma +D60 continua ativa em encontros presenciais e se tiver música, melhor!

A Turma +D60 está namorando mais e deixando o sexo continuar fazendo parte de suas vidas!

As questões de consumo

O poder de consumo da Turma +D60 começa a ser devidamente estudado, medido e levado em conta por muitas empresas. Peças de propaganda (não por acaso) já mostram a imagem do idoso ativo ajudando a vender seus produtos.

A turma +D60, é uma fatia poderosa de mercado e sua influência tende a crescer; é fato!

Aos acionistas e donos de negócio de hoje, fica uma recomendação: vejam a Turma +D60 como clientes e consumidores especiais ou perderão vendas!

As questões de preconceito

Idadismo é o nome: o preconceito ao idoso.

“O idadismo, como bom preconceito, atua e se dissemina de forma exibida em alguns lugares e também de maneira velada em outros ambientes. Está nas duas frentes (declarada e dissimulada) porque não encara nenhum contra-ataque sério da sociedade”.

Aí, a Turma +D60 tem se mostrado reativa ao idadismo e mostra, através de atitudes individuais e governamentais, que esse quadro pode ser mudado, se tratado com seriedade através de inúmeras medidas.

As questões de mercado de trabalho

São várias as faces do idadismo, mas aqui vale a pena destacar aquela existente no mercado de trabalho.

Às empresas de hoje, fica uma recomendação: vejam a Turma +D60 como uma força de trabalho única, com características próprias e de muito valor para qualquer negócio ou perderão espaço nesse novo mundo onde a Turma +D60 está se posicionando!

Conclusão

A geração da Turma +D60, historicamente, nomeada como “Baby Boomers” mostra-se como força especial em uma nova sociedade que já está sendo construída com a sua intervenção ativa.

Reforçando o que escrevi no início deste artigo, é hora de dar um novo (e merecido) nome aos “Baby Boomers”. Um nome que não mais se refira às suas origens, mas ao seu futuro.  A minha proposta é nomeá-la “Geração P”, a geração prateada. Isto, em nome dos cabelos brancos que adornam as cabeças de muitos +D60 e que estão ajudando a construir uma nova história social.

#maisd60 #geraçãop #idadismo #babyboomers #terceiraidade #idoso #carlossantarem – 04/12/2022

No atestado de óbito consta “Old Age”. Indicar “velhice” como causa da morte da rainha é um erro?

Coroação, Real, Coroa, Realeza, Monarca, Coroa De Ouro

No atestado de óbito consta “Old Age”. Indicar “velhice” como causa da morte da rainha é um erro?

Listar a velhice como causa de morte para a rainha é enganoso

Em relação ao atestado de óbito da rainha, a velhice não é uma doença e, portanto, não deve ser usada como causa de morte (a rainha Elizabeth morreu de ‘velhice’ atestado de óbito diz, 29 de setembro). Uma ampla coalizão de gerontologistas e grupos de envelhecimento e direitos humanos se opõe fortemente ao uso da velhice ou envelhecimento como um fator de diagnóstico porque legitima e amplia o idadismo, reforça as falsas alegações da indústria antienvelhecimento, obscurece as múltiplas causas de envelhecimento tardio. vida doente, e prejudica o tratamento e a prevenção. Embora a velhice seja fator de risco para muitas doenças, ela é heterogênea, com variação individual e muitas associações positivas, como o bem-estar subjetivo. Seu uso como causa de morte é impreciso e enganoso.”

Veja a matéria na íntegra

#maisd60 #idadismo – 04/10/2022


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