No atestado de óbito consta “Old Age”. Indicar “velhice” como causa da morte da rainha é um erro?
“Listar a velhice como causa de morte para a rainha é enganoso
Em relação ao atestado de óbito da rainha, a velhice não é uma doença e, portanto, não deve ser usada como causa de morte (a rainha Elizabeth morreu de ‘velhice’ atestado de óbito diz, 29 de setembro). Uma ampla coalizão de gerontologistas e grupos de envelhecimento e direitos humanos se opõe fortemente ao uso da velhice ou envelhecimento como um fator de diagnóstico porque legitima e amplia o idadismo, reforça as falsas alegações da indústria antienvelhecimento, obscurece as múltiplas causas de envelhecimento tardio. vida doente, e prejudica o tratamento e a prevenção. Embora a velhice seja fator de risco para muitas doenças, ela é heterogênea, com variação individual e muitas associações positivas, como o bem-estar subjetivo. Seu uso como causa de morte é impreciso e enganoso.”
Eu fiz esta pergunta há alguns anos bem depois de tê-la feito apenas trocando a plataforma. Naquela ocasião a pergunta focava no antigo “Orkut”.
Hoje esta pergunta se coloca novamente diante de mim com relação ao Facebook, uma vez que navegamos na rede, nos “não locais”, cujas plataformas são efêmeras. O de ontem nada mais significa hoje e, certamente, nem história poderá ser amanhã. Não acredita? Escolha 10 jovens na faixa de 12 anos (uma geração extremamente conectada) e pergunte o que é um disquete…
Assim, aparece outra pergunta: O que estamos fazendo com a história de nossas vidas colocadas em fotos nas redes sociais? Estamos entregando a guarda de nossos momentos marcantes e curiosos sob a responsabilidade de “ninguém” que poderá fazer o que bem desejar com eles, até mesmo apagá-los?
Já temos exemplo de sites que ofereciam serviços de armazenamento de fotos que foram desativados. Interrompidos sem quaisquer avisos prévios para os usuários.
Ao depositar somente nas redes as suas fotos é imprescindível que saibamos a verdade: suas fotos desaparecerão no futuro, queira você ou não, sua história será apagada.
Nada contra as redes; muito pelo contrário. Sou um usuário assíduo. Eu sou proprietário de páginas eletrônicas, blogs e grupos de discussão, inclusive em redes sociais; navego em outras tantas e não me enxergo mais vivendo sem elas e seus benefícios.
A segunda pergunta que não me abandona é: O que fazer com as minhas fotos colocadas na rede? A resposta pode ainda não ser a ideal, mas aí vai uma recomendação:
Escolha um lugar seu para o backup das fotos principais. O seu computador pessoal pode ter diretórios específicos para suas fotos, com subdiretórios próprios, como “viagens”, “família”, “filhos”, “netos”, “baladas”, entre outros. Você pode usar HD externos só para fotos. Copie suas fotos para estes locais.
Defina um local virtual para um segundo backup. Isso mesmo. Não se iluda; um dia o seu PC pode “dar pau” ou seu HD externo pode simplesmente parar de ler o conteúdo. Guardar as fotos em nuvens pode ser uma boa opção; locais virtuais de armazenamento de arquivos eletrônicos também; no entanto, dependendo do tamanho pode ter um custo.
Escolha as melhores fotos (só as melhores!) e… Imprima! Faça história! Fica a dica, vale também para aqueles (milhares de) desenhos infantis que nossos filhos fazem na creche e no colégio e você não tem onde guardar e não quer jogar fora! Quando decide jogar, perde uma fase da história muito bonita… Fica a dica:
Compre um álbum de fotos grande e bonito.
Escolha o período, por exemplo: “As minhas fotos do ano passado”.
Escolha um dia para o concurso das fotos. Separe uma manhã ou uma tarde para o evento.
Convoque julgadores que ajudarão você a escolher as fotos. Você pode fazer sozinho (a), mas chamar amigos para esta tarefa é um bom pretexto para bater papo, matar as saudades e passar momentos agradáveis. Uma dica: São bons julgadores a nossa cara-metade, nossos filhos e netos e aqueles amigos mais íntimos.
Providencie um bom lanche porque afinal ninguém é de ferro.
Defina alguns critérios básicos antes de começar, como quantas fotos serão as escolhidas para montar o álbum, o peso do voto por julgador (“O vovô tem peso dois”, por exemplo) ou quem fica com o voto de Minerva, para casos de empate.
Inicie a seleção e aproveite. Será um trabalho árduo, divertido e um momento de desapego (não esqueça, no entanto, que todas as fotos estão guardadas em arquivo eletrônico). Serão momentos inesquecíveis. Ao final, você ficará com uma recordação única: O álbum das “Inesquecíveis” que ficará guardado em local seguro, protegido das intempéries das redes sociais e sempre disponível para você…