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Categoria: Comportamento

A companhia de um robô chamado Grace

“Conheça Grace, o robô humanoide que oferece companhia em uma casa de repouso em Montreal

Grace passará um tempo com idosos na Résidence Pearl & Theo como parte do estudo sobre a solidão

Projetado pela equipe do Laboratório GeriPARTy, Grace visitará a Résidence Pearl & Theo duas vezes por semana durante as próximas oito semanas como parte de um estudo conduzido pelo Hospital Geral Judaico de Montreal.

Seu objetivo durante cada sessão de 30 minutos será fazer companhia aos idosos que vivem em asilos e ajudar a quebrar o isolamento social.

“Esperamos que as interações com Grace possam dar [aos idosos] um espaço para desabafar, serem ouvidos ativamente, terem interações sociais e se divertirem”, disse ela.”

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#maisd60 #carlossantarem #robo #idoso

Uma receita simples e sábia para encararmos a velhice.

“A Invenção de uma Bela Velhice | Mirian Goldenberg

Mirian Goldenberg oferece-nos em uma palestra de 18 minutos, nos moldes da TED, sobre a relação da velhice com a felicidade. Isso de uma maneira leve, agradável e impregnada de uma sabedoria ímpar.

Através de suas pesquisas, ela mostra que “as pessoas mais velhas, se tiverem boa saúde e estabilidade financeira e afetiva podem se sentir tão felizes quanto as mais jovens”.

Em especial para as mulheres mais velhas, Mirian Goldenberg dá uma receita: priorizar o tempo para cuidar de si mesmas, aprendendo a dizer “não”; realizar uma faxina existencial, tirando de suas vidas todas as pessoas que só fazem mal, que só criticam, e sugam a nossa energia: os verdadeiros vampiros sociais; aprender a ligar o botão do foda-se; valorizar a importância das amigas e, por fim, rir e brincar muito mais!”

Assista a palestra

#maisd60 #carlossantarem #velhice #idoso

A geração prateada ou “Geração P”

É hora de dar um novo (e merecido) nome aos “Baby Boomers”. Um nome que não mais se refira às suas origens, mas ao seu futuro.  A minha proposta é nomeá-la “Geração P”, a geração prateada. Isto, em nome dos cabelos brancos que adornam as cabeças de muitos +D60 e que estão ajudando a construir uma nova história social.

A quarta revolução industrial pela qual muitos países estão passando e outros tantos preparando-se para adentrar, está colocando a humanidade frente a muitos desafios como “inteligência artificial”, “integridade de dados”, “segurança da informação”, “nanotecnologia”, “internet das coisas”, “impressão 3D”, “conhecimento perfeito”, “biotecnologia”, “realidade virtual”, “Bitcoin”, “Blockchain” e “robótica avançada”. Tudo isto acompanhado dos desafios da quebra de muitos paradigmas e acompanhado também das questões éticas, morais e legais que envolvem tais questões.

Vivendo nesse turbilhão de “novas coisas”, estão pessoas de várias gerações diferentes que se comportam e reagem de maneiras diferentes a cada mudança de ambiente. Como elas estão interagindo e reagindo a tudo isso!?

Quando nos referimos aos tipos de gerações, de uma maneira geral, podemos separar as pessoas em grupos sociais e aí, dependendo da data de seus nascimentos temos a geração dos “Baby Boomers” (61 a 80 anos), a geração X (41 a 60 anos), a geração Y (26 a 40 anos), a geração Z (10 a 25 anos) e, por último, a geração Alpha (até 10 anos). A faixa de idade de cada geração pode mudar um pouco de um trabalho científico para outro, mas não compromete a ideia.

O meu foco aqui (e não poderia ser diferente) se coloca na geração dos “Baby Boomers”. Em outras palavras, debruço-me sobre as ocorrências em torno da Turma dos +D60.

A Turma +D60 está reagindo às mudanças, participando ativamente delas e não lhe cabe qualquer rótulo associado à uma alienação social; muito pelo contrário! Daí, ser muito importante olharmos para a Turma +D60 entendendo-a como uma população crescente e ativa que, em breve, será a maioria em muitos países.

As questões de informação

A Turma +D60 assiste menos TV e mais Youtube, Facebook e Instagram!

A Turma +D60, aprendeu (com certa facilidade) a navegar e viver os encontros virtuais pelas plataformas do Google Meet, Zoom, entre outras plataformas! São encontros de grupos com interesses comuns, não somente os familiares, mas os políticos, religiosos e amorosos.

A Turma +D60, tem extrema facilidade com as “coisas da internet”, não larga mais seus smartphones, participa de vários grupos de WhatsApp e outras redes sociais.

A Turma +D60 está aprendendo a lidar com uma quantidade de novas informações. Sofre com as “Fake News”, no entanto não está se mostrando mais vulnerável a elas do que as pessoas de outras gerações.

As questões de cidadania

Além de ser uma população em fase de expansão, a Turma +D60 é antenada politicamente. O valor do seu voto já é expressivo em muitos países; a Turma +D60 tem o desejo de votar e escolher seus representantes!

Aos políticos de hoje e aos de amanhã, fica uma recomendação: cuidem de políticas públicas voltadas para a Turma +D60 ou não mais se reelegerão!

As questões sociais, os relacionamentos

A turma +D60 não gasta apenas consigo. Com bons recursos, ela gasta com os seus queridos e aí estão incluídos seus filhos, seus netos e até agregados (são presentes, roupas, viagens) com poucos recursos, ela ainda ajuda em casa com suas parcas aposentadorias (são os alimentos de cada dia, como o feijão, arroz e o macarrão).

A Turma +D60 continua ativa em encontros presenciais e se tiver música, melhor!

A Turma +D60 está namorando mais e deixando o sexo continuar fazendo parte de suas vidas!

As questões de consumo

O poder de consumo da Turma +D60 começa a ser devidamente estudado, medido e levado em conta por muitas empresas. Peças de propaganda (não por acaso) já mostram a imagem do idoso ativo ajudando a vender seus produtos.

A turma +D60, é uma fatia poderosa de mercado e sua influência tende a crescer; é fato!

Aos acionistas e donos de negócio de hoje, fica uma recomendação: vejam a Turma +D60 como clientes e consumidores especiais ou perderão vendas!

As questões de preconceito

Idadismo é o nome: o preconceito ao idoso.

“O idadismo, como bom preconceito, atua e se dissemina de forma exibida em alguns lugares e também de maneira velada em outros ambientes. Está nas duas frentes (declarada e dissimulada) porque não encara nenhum contra-ataque sério da sociedade”.

Aí, a Turma +D60 tem se mostrado reativa ao idadismo e mostra, através de atitudes individuais e governamentais, que esse quadro pode ser mudado, se tratado com seriedade através de inúmeras medidas.

As questões de mercado de trabalho

São várias as faces do idadismo, mas aqui vale a pena destacar aquela existente no mercado de trabalho.

Às empresas de hoje, fica uma recomendação: vejam a Turma +D60 como uma força de trabalho única, com características próprias e de muito valor para qualquer negócio ou perderão espaço nesse novo mundo onde a Turma +D60 está se posicionando!

Conclusão

A geração da Turma +D60, historicamente, nomeada como “Baby Boomers” mostra-se como força especial em uma nova sociedade que já está sendo construída com a sua intervenção ativa.

Reforçando o que escrevi no início deste artigo, é hora de dar um novo (e merecido) nome aos “Baby Boomers”. Um nome que não mais se refira às suas origens, mas ao seu futuro.  A minha proposta é nomeá-la “Geração P”, a geração prateada. Isto, em nome dos cabelos brancos que adornam as cabeças de muitos +D60 e que estão ajudando a construir uma nova história social.

#maisd60 #geraçãop #idadismo #babyboomers #terceiraidade #idoso #carlossantarem – 04/12/2022

A turma +D60 e sua força (também) crescente no segmento de consumo

“Consumidores da terceira idade movimentam R$ 1,6 trilhão em compras e formam um novo nicho. A geração que tem mais de 60 anos gera R$ 1,6 trilhão por ano no Brasil, que terá a sexta maior população idosa do planeta. Mas só agora marcas e empresas começam a compreender o potencial de consumo desse público.

Ao contrário dos idosos de antigamente, os “baby boomers” esbanjam energia. Aqueles que já passaram dos 60 anos, que há algumas décadas eram considerados “velhinhos” e precisavam se aposentar para ficar em casa, hoje estão colocando no chinelo muitos jovens com a metade de sua idade. Com a cabeça madura, mas com vitalidade de um jovem, querem cada vez mais consumir produtos e serviços relacionados com os tempos atuais e desejam se atualizar. Essas pessoas têm uma conexão com tecnologia, usam celular, computador e querem sair, ter vida social. Isso tem impactado o consumo, que começa a se adaptar. “O Brasil sempre foi o lugar do culto ao corpo e ao belo.

Dados do IBGE mostram que desde os anos 1950 essa faixa etária vem crescendo de forma vertiginosa. Só na última década (2012 a 2021), 12 milhões de pessoas entraram para esse grupo que, atualmente, soma mais de 37 milhões de pessoas.

A “economia prateada” é um mercado em ascensão no mundo, acompanhando a tendência demográfica de envelhecimento da população. No Brasil não é diferente, com cada vez mais pessoas acima dos 60 anos seguindo ativas, produtivas e dispostas a consumir. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até 2050, no Brasil esse contingente vai quase triplicar. O País deverá ter a sexta maior população idosa do planeta.

Conforme estudo da FGV, pessoas com mais de 65 anos são 17% da fatia dos 5% mais ricos, enquanto representam 4% da fatia de 40% mais pobres. De acordo com levantamento do SEBRAE, esse grupo faz circular por ano, no Brasil, R$ 1,6 trilhão.”

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#maisd60 #consumo #idoso #carlossantarem

Copa: A música oficial, as “cadelas” e a letra (!!!)

“Tukoh Taka” – Já circula pelas redes a música oficial da Copa do Mundo. A música e a letra.


O refrão com muitas consoantes (“Tukoh, tukoh taka.Tukoh tuh, ta-ta, tukoh tuh, ta-ta,…”) busca simular uma batida percursionista, ao mesmo tempo que parece estimular uma dança de quadris, sem a malemolência e graça dos genes latinos.
A curiosidade fica por conta da letra da música cujos versos me chamaram atenção. Um deles, em especial, diz “We got these bitches so pressed, b-b-break lights…”
A qualidade da música e da sua letra, eu deixo por conta dos leitores.

O vídeo, por ser um conteúdo da FIFA só pode ser assistido diretamente pelo YouTube. Assista.


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#maisd60 #carlossantarem #copadomundo #futebol

A quem chamar de “idoso”

“Um problema antigo: definir quem é idoso

Nos Estados Unidos, 65 anos é considerada a idade de aposentadoria, quando alguém se torna um cidadão idoso e recebe benefícios da Previdência Social.Mas esse modelo mudou. A maioria dos adultos, com 65 anos ou mais, tem o dobro de probabilidade de estar trabalhando hoje em comparação com 1985, de acordo com um estudo da United Income, uma empresa financeira e de administração.

“Se você olhasse para trás há 30 anos e falasse sobre uma pessoa de 65 anos, diria que se trata de uma pessoa idosa”, disse ele. “E agora você ouve as pessoas dizerem: ‘Oh, ele morreu aos 78 anos, ele era tão jovem.’

”Mesmo o conceito de preconceito de idade, ou discriminação contra alguém por causa de sua idade, é um fenômeno relativamente recente, disse ele. A medicina moderna tem desempenhado um papel importante em retardar os efeitos do envelhecimento.””

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