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Categoria: ciência

Esporte com cabeçadas e o risco maior de demência

Estudos demonstram que os atletas que praticam esportes com frequência de cabeçadas, como futebol, têm risco aumentado de desenvolver demência e outras doenças neurológicas em comparação à população geral. Isso ocorre devido à repetição de traumas cranianos leves, conhecidos como Lesões Traumáticas Encefálicas (LTEs).

Em média, por um estudo da FIFA de 2018, são 20 a 40 cabeçadas por jogo em futebol de campo profissional. No futebol de salão, pela UEFA em 2019, 10 a 20 cabeçadas por jogo profissional. Não existem estatísticas para o futevôlei, por enquanto.

São fatores de risco:

1. Duração e intensidade da prática esportiva: Quanto mais tempo e intensidade, maior o risco.

2. Número de cabeçadas: Maior número de cabeçadas aumenta o risco.

3. Idade de início: Iniciar prática esportiva com cabeçadas em idade jovem aumenta o risco.

4. História familiar: Presença de demência ou doenças neurológicas na família.

Como consequências neurológicas:

1. Demência: Risco aumentado de desenvolver demência, especialmente Alzheimer.

2. Doença de Parkinson: Maior risco de desenvolver doença de Parkinson.

3. Depressão: Aumento do risco de depressão.

4. Problemas de memória e concentração: Dificuldades cognitivas.

5. Doenças neurodegenerativas: Risco aumentado de doenças como a esclerose lateral amiotrófica

 e demência frontotemporal.

Não são poucos os estudos relevantes sobre o tema

1. Estudo da Universidade de Stirling (2019): Mostrou que futebolistas profissionais têm 3,5 vezes mais risco de desenvolver demência.

2. Estudo da Universidade de Boston (2018): Encontrou que atletas com história de Lesões Traumáticas Encefálicas têm maior risco de demência.

3. Estudo da Organização Mundial da Saúde (2018): Concluiu que lesões cranianas são fator de risco para demência.

O ideal é que esses esportes venham a banir a prática da cabeçada, em nome da saúde de seus atletas profissionais, amadores e de final-de-semana. No entanto, enquanto cabeçadas forem dadas, podemos propor medidas de prevenção e recomendações para reflexão:

  • Educação: Conscientizar atletas e treinadores sobre os riscos.
  • Treinamento técnico: Melhorar a técnica de cabeçadas para reduzir o impacto.
  • Equipamento de proteção: Uso de equipamentos de proteção, como protetores de cabeça.
  • Limitar cabeçadas: Reduzir número de cabeçadas em treinos e jogos.
  • Monitoramento médico: Acompanhamento regular de atletas.

Vale lembrar que o nosso cérebro diminui de tamanho com a idade e isso já começa a acontecer a partir de 30 anos de idade como parte natural do envelhecimento. O cérebro diminui, mas a caixa craniana não, fazendo com que os impactos sejam mais contundentes com o passar dos anos.

Aumentam os riscos de concussões e lesões crônicas, como Parkinson e Alzheimer, por exemplo.

Para os nossos queridos e aficionados atletas, nós do +D60, pedimos:

Proteja seu cérebro da bola; evite as cabeçadas!

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#maisdesessenta #terceiraidade #saúde #idoso #cabeçadas #saudade #futebol #futevolei

As duas faixas etárias em que o corpo envelhece mais rápido, segundo a ciência

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Um estudo recente da Universidade de Stanford, publicado na Nature Aging, revelou que o envelhecimento humano não segue um ritmo uniforme, mas acelera em duas fases principais: aos 44 anos e no início dos 60 anos. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 135 mil moléculas e micróbios em amostras biológicas de 108 participantes ao longo de vários anos.

O que diz o estudo?

” O conjunto de dados utilizado veio de 108 pessoas que doaram sangue e outros materiais biológicos ao longo de vários anos. Isso permitiu aos pesquisadores rastrear certas moléculas, como RNA, proteínas e metabólitos, e ao mesmo tempo monitorar a composição do microbioma de cada um. participante”,

Un estudio reciente de la Universidad de Stanford, publicado en Nature Aging, ha revelado que el envejecimiento humano no sigue un ritmo uniforme, sino que se acelera en dos etapas

Origem: MARCA

Cérebro de homens e mulheres envelhece de formas diferentes, diz estudo | CNN Brasil

Com o passar dos anos, o cérebro sofre um processo de envelhecimento natural, que pode ser responsável pelo aparecimento de sintomas típicos do comprometimento cognitivo e demência. Mas a forma como esse envelhecimento acontece pode ser diferente em homens e mulheres, de acordo com um novo estudo publicado nesta quarta-feira (27).

Origem: Cérebro de homens e mulheres envelhece de formas diferentes, diz estudo | CNN Brasil

O envelhecimento e o desenvolvimento reverso


Voltar ao estágio inicial da vida e tornar-se uma pessoa adulta novamente. Como isso seria possível?

Essa resposta alguns seres já têm e, dessa maneira, praticam o desenvolvimento reverso durante as suas existências!

Assim é com algumas algas, conforme mostram artigos científicos. Indivíduos da espécie “Mnemiopsis leidyi”, quando se encontram em situações de estresse, voltam ao estágio de larva e, depois, tornam-se adultos novamente como assim mostra um trabalho científico publicado em agosto de 2024.

O trabalho em questão de Joan Soto-Angel  e Pawel Burkhardt em seu resumo declara que a descoberta mostra “o alto potencial de M. leidyi como um novo sistema modelo para estudar o desenvolvimento reverso e o rejuvenescimento.”

Indivíduos da espécie Turritopsis dohrnii também praticam o desenvolvimento reverso. Foram descobertos nos anos 80 e acabaram sendo conhecidos como “águas vivas imortais”.

Fico imaginando os anúncios do futuro: “Estressou? Volte a ser um bebê feliz!”

São muitos os estudos em andamento sobre o rejuvenescimento, no entanto, contar com o desenvolvimento reverso é algo que para nós humanos ainda não é viável. Ainda…


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Referência: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.08.09.606968v1

Chocolate amargo para hipertensão?

Chocolate amargo para hipertensão?

Um estudo recente aponta o chocolate sem açúcar como um alimento que pode atuar contra a hipertensão.

A pesquisa feita pelo Journal Nature Scientific Reports revelou vários resultados positivos; um deles, a possibilidade de redução de coágulos sanguíneos.

#chocolate #hipertensão #pesquisa #alimento

Editorial – Em nome de nossos netos e netas! Em nome das crianças!

A turma +D60 no Brasil foi criança em um país onde viu e até mesmo conviveu com coleguinhas vítimas da poliomielite. Da mesma forma, alguns tiveram em suas famílias pais, tios ou avós afetados pela doença. Diante de um quadro feio e tão próximo, não foi difícil convencer os pais a levarem seus filhos para vacinar; também não foi difícil convencer a garotada. Além disto, campanhas maciças de esclarecimentos reforçavam a necessidade da vacinação e ensinavam que seus benefícios não se restringiam exclusivamente a um indivíduo, mas à sociedade na qual ele vivia.

Hoje, constatamos que muitos pais não acreditam nas vacinas de qualquer tipo, contra qualquer mal, inclusive os epidêmicos. Particularmente, eu já ouvi uma pessoa dizer que “Fulano foi vacinado e morreu da doença”. Creio que ela seria incapaz de dizer que o Fulano tomava remédio do coração e morreu de ataque cardíaco. Isto porque, no caso das vacinas, a desinformação parece se multiplicar pelo mundo todo.

No Basil, 16% dos pais estão deixando de vacinar seus filhos contra doenças que já estão controladas como se elas, ao invés de “controladas”, tivessem deixado de existir. A frase “O que não vemos não existe” é uma inverdade absoluta; serve para o ar e para o que está na escuridão. Nessa escuridão está a inocência que nasce da ignorância e que pode provocar a morte de muitas crianças brasileiras. É uma tragédia anunciada, caso não mudemos a rota.

A turma +D60 se posiciona em nome de nossas crianças, filhos e netos. Vamos (levar para) vacinar!

Veja mais a respeito

#maisd60 #vacinas #saúde #carlosantarem

Incrível! Todos nós temos um sósia!

Irmãs, Irlandês, Jovem, Ruivas, Lindo, Bonito, Mulheres

Descoberta a explicação biológica para todos nós termos um sósia

Como acaba de demonstrar biologicamente o Instituto de Investigación contra la Leucemia Josep Carreras (IJC), todos temos um sósia no mundo. Uma fascinante afirmação concluída graças à equipe do centro catalão que descobriu que as pessoas extremamente parecidas, porém sem relação de parentesco, compartilham características genéticas nos genes responsáveis pela formação dos traços faciais.

“Há anos, demonstramos que os gêmeos monozigóticos com exatamente o mesmo ADN apresentavam diferenças epigenéticas que podiam explicar suas diferenças”, explicou para a Univadis España Manel Esteller, diretor do instituto e responsável pelo estudo publicado no dia 24 de agosto no periódico Cell Reports. “Neste caso, temos o modelo oposto: O que acontece com pessoas que têm o mesmo rosto, mas não são gêmeos?”, acrescentou Manel, que também é professor de Pesquisa ICREA e catedrático de Genética na Universitat de Barcelona.

As imagens fornecidas das pessoas foram escaneadas com programas de reconhecimento facial que permitiram descobrir pares de pessoas que eram quase indistinguíveis entre si. “Para ser cientificamente mais objetivo, executamos nestes pares três algoritmos faciais independentes (um acadêmico, um da Microsoft e outro de uma empresa de segurança) utilizados para fazer uma leitura facial completa e capazes de diferenciar uma face de outra. No caso de muitos sósias, os três programas deram os mesmos resultados: não puderam diferenciar as faces, eram gêmeos idênticos virtuais!”, disse Manel.”

Veja mais em https://portugues.medscape.com/verartigo/6508568?src=WNL_ptmdpls_220919_mscpedit_gen&uac=405330PG&impID=4656619&faf=1

#maisd60 #gene #sosias #algoritmos

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