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Categoria: cidadania

Nosso voto contaria

Eleição 2024: alto índice de abstenção entre os idosos

Cármen Lúcia defende mais participação de eleitores maiores de 70 anos

A presidente do TSE defende campanhas para aumentar participação de idosos e diz que há preconceitos evidentes no Brasil, como o etarismo, em que maiores de 70 anos são desestimulados de votar.

Origem: Cármen Lúcia defende mais participação de eleitores maiores de 70 anos

Inglaterra: Idosa morre atropelada por ciclista

“Uma idosa morreu duas semanas depois de ser atropelada por uma bicicleta em um caminho de sirga à beira de um rio.

A polícia de Thames Valley disse que a mulher, de 80 anos, sofreu ferimentos graves quando foi atingida pela bicicleta híbrida em Iffley Lock, no rio Tamisa, perto de Oxford, em 20 de novembro.

Ela foi levada para o Hospital John Radcliffe, mas morreu na sexta-feira.

A polícia disse que havia outros caminhantes no caminho no momento e apelou para testemunhas.”

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#maisd60 #carlossantarem #idoso #mobilidade  – 06/12/2022

Qual o tempo ideal para atropelar um idoso?

Transporte-se para um planeta imaginário onde existam motoristas despreparados, sem a mínima noção de cidadania, alguns até mesmo irracionais.  Agora, coloque um desses motoristas parado com o seu carro (já engrenado) em um sinal de trânsito (semáforo) e desesperado para “dar a largada” e continuar sua viagem interrompida por “pedestres inconvenientes” que estão atravessando na faixa destinada a eles (os pedestres).

Imagine a cena na qual o olhar raivoso do dito motorista parece lançar faíscas de ódio; de sua boca com seus dentes cerrados escorre uma baba estranha e suas mãos agarradas com força ao volante parecem capazes de quebrar a peça. Insira nessa cena, o rugido do motor, propositadamente, feito pelo motorista para criar um verdadeiro cenário de terror! Tudo isso, enquanto, desesperados, os pedestres atravessam a rua.

Coloque agora nesse grupo de pedestres, uma senhora linda com seus 75 anos que divide com os outros pedestres o desafio de atravessar a rua em tempo hábil, considerando que o tempo do sinal de trânsito não é favorável a ela. Isso mesmo; ela pode estar no meio de sua travessia e o sinal liberar o trânsito para os motoristas!

“Uau! Uma velhinha!”. Em um cálculo simples de S=VxT, o motorista mede a distância, considerando todas as variáveis e já sabe qual a velocidade imprimir para poder atropelá-la. No momento da largada, enquanto avança acelerando seu carro, pressiona a sua buzina chamando a atenção de todos para assistir a cena!  Não tenha dúvidas, o dito motorista somente prosseguiu viagem depois que o sinal de trânsito assim permitiu!

Azar da “velhinha”, não é mesmo!?

Ainda bem que todo este exercício é fruto de minha imaginação e tal cena seria impossível de acontecer nas principais vias brasileiras.

O fato é que todos os cálculos usados para determinar o tempo de um semáforo não consideram, em sua maioria, o tempo de travessia na velocidade média do andar de um idoso!

Em São Paulo, o intervalo entre o abrir e o fechar a passagem do pedestre é calculado considerando a velocidade de um transeunte que caminhe a uma velocidade de 1,2 metro por segundo. Trabalhos realizados mostram que a velocidade média de um idoso é de 0,75 metro por segundo. É uma tragédia anunciada!

Estamos falando da maior cidade brasileira, mas sabemos que em outras cidades a velocidade de travessia nem é considerada, valendo no cálculo outras variáveis como fluxo de veículos, horário do “rush”, entre outros.

Ainda temos da fazer muito em termos de mobilidade urbana. Por enquanto, pelo menos, sabemos qual o tempo ideal para atropelar um idoso atravessando o sinal…

#maisd60 #carlossantarem #mobilidadeurbana #idoso

Licença Creative Commons
“Qual o tempo ideal para atropelar um idoso?” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional.

A longevidade e o Direito

“Os avanços da longevidade, os novos idosos e o Direito

Em sua obra A short history of living longer (Longevidade, 2021) o escritor inglês Samuel Johnson conduz-nos aos avanços da ciência moderna, a influenciar as nossas vidas, revelando que o adiamento do envelhecimento decorre não apenas de descobertas médicas, mas de políticas públicas de cooperação nas pesquisas.

De mesmo efeito, a velhice adiada carecerá também de políticas de apoiamento aos longevos, com implicações jurídicas protetivas de longo prazo e que se apresentam urgentes. A velhice deixa de ser inevitável enquanto protraída no tempo, e a garantia de uma vida saudável dependerá sempre do controle continuado da saúde sob a égide da prevenção e da imunidade.

O direito defronta-se, portanto, com o desafio de responder com devida satisfatividade a tutela integral das pessoas idosas, quando já temos, v.g., a Lei 13.466/2017, que introduziu em nosso sistema jurídico a faixa dos octogenários, sem que, entretanto, haja o implemento das condições adequadas dos cuidados diferenciados aos mais idosos.”

Veja mais a respeito

#maisd60 #carlossantarem #idoso #longevidade


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Editorial – Em nome de nossos netos e netas! Em nome das crianças!

A turma +D60 no Brasil foi criança em um país onde viu e até mesmo conviveu com coleguinhas vítimas da poliomielite. Da mesma forma, alguns tiveram em suas famílias pais, tios ou avós afetados pela doença. Diante de um quadro feio e tão próximo, não foi difícil convencer os pais a levarem seus filhos para vacinar; também não foi difícil convencer a garotada. Além disto, campanhas maciças de esclarecimentos reforçavam a necessidade da vacinação e ensinavam que seus benefícios não se restringiam exclusivamente a um indivíduo, mas à sociedade na qual ele vivia.

Hoje, constatamos que muitos pais não acreditam nas vacinas de qualquer tipo, contra qualquer mal, inclusive os epidêmicos. Particularmente, eu já ouvi uma pessoa dizer que “Fulano foi vacinado e morreu da doença”. Creio que ela seria incapaz de dizer que o Fulano tomava remédio do coração e morreu de ataque cardíaco. Isto porque, no caso das vacinas, a desinformação parece se multiplicar pelo mundo todo.

No Basil, 16% dos pais estão deixando de vacinar seus filhos contra doenças que já estão controladas como se elas, ao invés de “controladas”, tivessem deixado de existir. A frase “O que não vemos não existe” é uma inverdade absoluta; serve para o ar e para o que está na escuridão. Nessa escuridão está a inocência que nasce da ignorância e que pode provocar a morte de muitas crianças brasileiras. É uma tragédia anunciada, caso não mudemos a rota.

A turma +D60 se posiciona em nome de nossas crianças, filhos e netos. Vamos (levar para) vacinar!

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#maisd60 #vacinas #saúde #carlosantarem

Posso entrar na cabine de votação com alguém +D60? Sim!

Senior, Idoso, Pessoas, Casal, Velho, Amigos, Lazer

O exercício da cidadania

Sim, esta é a resposta, conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral. Você pode até digitar o número que a pessoa +D60 desejar, desde que algumas condições sejam atendidas.

Ela tem de ser de confiança do eleitor +D60 e sua presença na cabine deve ser imprescindível para que a votação ocorra. O acompanhante não pode estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político ou de coligação.

Isto vale, não exclusivamente para os +D60, mas também para pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo.

Veja mais a respeito no próprio site do TSE

#maisd60 #eleições

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