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Categoria: armadilhas

O inimigo pode estar em sua casa

Os idosos enfrentam uma série de riscos em suas residências que podem comprometer sua segurança e bem-estar.

Entre os principais perigos, estão as quedas, que são particularmente comuns e perigosas nessa faixa etária. Estudos indicam que cerca de um terço dos idosos sofre quedas anualmente, e essas quedas são uma das principais causas de lesões graves e morte entre pessoas acima de 65 anos.

Existem vários fatores que contribuem para o risco de quedas em idosos, como a diminuição da visão e audição, a redução da força muscular e da coordenação, além de condições médicas como artrite, osteoporose e doenças neurológicas.

O ambiente domiciliar também desempenha um papel crucial. Superfícies escorregadias, tapetes soltos, má iluminação, falta de corrimãos em escadas e banheiros, e a disposição inadequada dos móveis são exemplos de riscos potenciais.

A frequência de quedas pode variar de acordo com o sexo do idoso. Pesquisas mostram que as mulheres idosas têm maior probabilidade de sofrer quedas em comparação aos homens. Isso pode ser atribuído a fatores como a maior prevalência de osteoporose nas mulheres, que leva a ossos mais frágeis e maior susceptibilidade a fraturas.

Além disso, as mulheres tendem a viver mais que os homens, o que aumenta o tempo de exposição aos riscos associados ao envelhecimento.

Para minimizar esses riscos, é fundamental implementar ações preventivas que tornem o ambiente doméstico mais seguro e adaptar comportamentos para reduzir a chance de quedas. Algumas medidas incluem:

Avaliação da segurança domiciliar: Identificar e eliminar possíveis riscos, como tapetes soltos e obstáculos no caminho.

Adequação do ambiente: Instalar barras de apoio em banheiros e corrimãos em escadas, melhorar a iluminação e utilizar pisos antiderrapantes.

Adequação do ambiente: Instalar barras de apoio em banheiros e corrimãos em escadas, melhorar a iluminação e utilizar pisos antiderrapantes.

Uso de auxiliares de mobilidade: Quando necessário, utilizar dispositivos como bengalas ou andadores.

A adoção dessas medidas pode ajudar a reduzir significativamente a incidência de quedas entre os idosos, proporcionando-lhes uma vida mais segura e independente.

Envelhecer com qualidade de vida requer não apenas cuidados médicos adequados, mas também um ambiente que favoreça a segurança e a autonomia.


#maisd60 #idoso #idade #quedas


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Estudo da USP revela que mulheres na terceira idade ficam dependentes de jogos de azar com maior facilidade

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As primeiras apostas ocorrem mais tarde, por volta dos 40 anos. O quadro patológico aponta menos impulsividade. Mas o tempo que os idosos levam para procurar ajuda, em relação à população adulta viciada em jogo, é quase o dobro. São cerca de sete anos, entre perdas econômicas e sociais graves, para que pessoas de mais de 60 anos busquem algum tipo de tratamento ; contra uma média de quatro anos entre os adultos. A análise de gênero somente entre o grupo dos idosos revela um dado ainda mais alarmante: enquanto os homens desenvolvem a patologia em um período de duas décadas, aproximadamente, são necessários apenas quatro anos para as mulheres se tornarem doentes compulsivas.

Origem: Estudo da USP revela que mulheres na terceira idade ficam dependentes de jogos de azar com maior facilidade

Nota do site +D60: embora não seja um estudo recente, ele levanta com seriedade uma questão crítica em um momento especialmente delicado no país com a legalização de vários tipos de jogos de azar. Vale uma leitura e uma reflxão a respeito.

Qual o tempo ideal para atropelar um idoso?

Transporte-se para um planeta imaginário onde existam motoristas despreparados, sem a mínima noção de cidadania, alguns até mesmo irracionais.  Agora, coloque um desses motoristas parado com o seu carro (já engrenado) em um sinal de trânsito (semáforo) e desesperado para “dar a largada” e continuar sua viagem interrompida por “pedestres inconvenientes” que estão atravessando na faixa destinada a eles (os pedestres).

Imagine a cena na qual o olhar raivoso do dito motorista parece lançar faíscas de ódio; de sua boca com seus dentes cerrados escorre uma baba estranha e suas mãos agarradas com força ao volante parecem capazes de quebrar a peça. Insira nessa cena, o rugido do motor, propositadamente, feito pelo motorista para criar um verdadeiro cenário de terror! Tudo isso, enquanto, desesperados, os pedestres atravessam a rua.

Coloque agora nesse grupo de pedestres, uma senhora linda com seus 75 anos que divide com os outros pedestres o desafio de atravessar a rua em tempo hábil, considerando que o tempo do sinal de trânsito não é favorável a ela. Isso mesmo; ela pode estar no meio de sua travessia e o sinal liberar o trânsito para os motoristas!

“Uau! Uma velhinha!”. Em um cálculo simples de S=VxT, o motorista mede a distância, considerando todas as variáveis e já sabe qual a velocidade imprimir para poder atropelá-la. No momento da largada, enquanto avança acelerando seu carro, pressiona a sua buzina chamando a atenção de todos para assistir a cena!  Não tenha dúvidas, o dito motorista somente prosseguiu viagem depois que o sinal de trânsito assim permitiu!

Azar da “velhinha”, não é mesmo!?

Ainda bem que todo este exercício é fruto de minha imaginação e tal cena seria impossível de acontecer nas principais vias brasileiras.

O fato é que todos os cálculos usados para determinar o tempo de um semáforo não consideram, em sua maioria, o tempo de travessia na velocidade média do andar de um idoso!

Em São Paulo, o intervalo entre o abrir e o fechar a passagem do pedestre é calculado considerando a velocidade de um transeunte que caminhe a uma velocidade de 1,2 metro por segundo. Trabalhos realizados mostram que a velocidade média de um idoso é de 0,75 metro por segundo. É uma tragédia anunciada!

Estamos falando da maior cidade brasileira, mas sabemos que em outras cidades a velocidade de travessia nem é considerada, valendo no cálculo outras variáveis como fluxo de veículos, horário do “rush”, entre outros.

Ainda temos da fazer muito em termos de mobilidade urbana. Por enquanto, pelo menos, sabemos qual o tempo ideal para atropelar um idoso atravessando o sinal…

#maisd60 #carlossantarem #mobilidadeurbana #idoso

Licença Creative Commons
“Qual o tempo ideal para atropelar um idoso?” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional.

Os “patos fáceis” dos abusos financeiros

“Reino Unido: Pessoas que vivem com demência são alvos de abuso financeiro

Relatório mostra falhas do governo, serviços financeiros e varejistas para proteger pessoas com demência de golpistas

As pessoas que vivem com demência enfrentam a necessidade de negociar chamadas frias, cartas fraudulentas e telefonemas nas quais são solicitadas a compartilhar informações financeiras.

As pessoas que vivem com demência são “patos fáceis de abuso financeiro” por causa de falhas do governo, serviços financeiros e varejistas, de acordo com um relatório .

O relatório, Retail Therapy by the International Longevity Center and independent abrdn Financial Fairness Trust , destaca vários exemplos de pessoas que vivem com demência configurando assinaturas ou débitos diretos após serem submetidas a repetidas chamadas frias, cartas fraudulentas e chamadas telefônicas incessantes nas quais foram solicitados a compartilhar informações financeiras pessoais.

Pelo menos 900.000 pessoas no Reino Unido vivem com demência, um número estimado em 1,6 milhão até 2040.

“Scams e fraudes arruínam a vida de centenas de milhares de pessoas todos os anos e devemos fazer mais para lidar com isso”, disse David Sinclair, executivo-chefe do Centro Internacional de Longevidade (ILCUK).”

Veja mais a respeito

#maisd60 #carlossantarem #fraude #demencia


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