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Autor: Carlos Santarem

Pai de três filhos e avô de dois netos *** Escritor, Palestrante, Farmacêutico Bioquímico com habilitação em indústria e análise de alimentos e indústria farmacêutica, Tarólogo, e Terapeuta Floral *** *** Autor dos livros “Reino dos Sensos”, “Eu mereço um dia com boas práticas”, "Sensos da Qualidade - E o segredo da sobrevivência e do Sucesso", "A Odisseia de um pequeno ato de inclusão" e “Autora, a foca albina – Uma história que trata sobre pertencimento” *** *** Com especializações em Gestão da Qualidade; Boas Práticas, ISO Lead Auditor. *** *** Principais Prêmios e Títulos: *** *** 2011: Moção de Louvor, Aplausos e Congratulações pelos excelentes serviços prestados ao Estado. Assembleia Legislativa – RJ.*** *** 2007: Ordem do Mérito Farmacêutico Internacional - Grande Oficial- Conselho Federal de Farmácia. *** *** 2006-Diretor Presidente (2006-2007), CRF-RJ. *** ***

Os estados brasileiros com os maiores IDH

Os estados brasileiros com os maiores IDH
Apenas três estados brasileiros figuram-se entre os índices mais altos de desenvolvimento humano.
Você sabe quais são os estados brasileiros com os maiores IDH? O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) possui alguns parâmetros medidos que juntos formam um índice que varia de 0 a 1. Quanto mais próximo do 1, melhor o IDH. Compõem o índice a expectativa de vida, as maiores taxas de alfabetização e indicadores de renda per capita. O índice foi estabelecido através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), um programa das Nações Unidas (ONU).
10. Goiás – 0,769 – Alto
9. Espírito Santo – 0,772 – Alto
8. Mato Grosso – 0,774 – Alto
7. Minas Gerais – 0,787 – Alto
6. Rio Grande do Sul – 0,787 – Alto
5. Paraná – 0,792 – Alto
4. Rio de Janeiro – 0,796 – Alto
3. Santa Catarina – 0,808 – Muito Alto
2. São Paulo – 0,826 – Muito Alto
1. Distrito Federal – 0,850 – Muito Alto

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E aí? Viveremos até quando?

E aí? Viveremos até quando?

Atualmente, somente em nossas cabeças, podemos ter cabelos implantados, implantes em ouvidos, lentes oculares implantadas, arcadas dentárias novas e substâncias injetáveis que conferem expressões faciais mais firmes e joviais. Já somos uma espécie que lida com muitas adversidades empregando a ciência para substituir e/ou melhorar “nossas partes”, em nome de uma melhor qualidade de vida.
Agora estamos diante de uma grande e maravilhosa (?) revolução. Muito ainda há de ser feito e as mudanças, seguramente darão a humanidade uma expectativa de vida difícil de prever.
Carlos Santarem – 10/09/2022

Elizabeth – Musa inspiradora de muitas músicas

“Elizabeth II: conheça 9 músicas inspiradas na monarca

Rainha do Reino Unido morreu aos 96 anos na Escócia. Durante seu reinado de 70 anos, ela se tornou tema de músicas dos Beatles, Sex Pistols, The Smiths, Robbie Williams e mais.

Além de ter inspirado inúmeros filmes e séries, a Rainha Elizabeth II também foi musa inspiradora para diversas canções de grupos como Beatles e The Smiths, entre outros.

Para o primeiro, a Rainha era um tema recorrente e chegou a aparecer pelo menos três músicas do quarteto. Entre elas, “Penny Lane” e “Mean Mr. Mustard”.”

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#rainhaelizabeth #musa #maisd60

 

 

Príncipe Charles: sua aposentadoria por um reino

O então príncipe Charles de Gales dedicou sua vida a se preparar, não sem polêmicas, para reinar, e o fará em uma idade em que seus compatriotas aposentados descansam ao sol da Andaluzia.

Aos 73 anos (nasceu em 14 de novembro de 1948), o até agora príncipe de Gales chegou ao trono como o monarca britânico mais velho – o segundo foi William IV, que tinha 64 anos quando se tornou rei, em 1831.

Já detentor de uma pensão de aposentadoria de pouco mais de 100 libras esterlinas – que doava a uma organização beneficente para pessoas idosas – e do passe de transporte público gratuito, Charles chega ao trono com uma reputação de ser mais intrometido politicamente que sua mãe, afeito a causas que vão da agricultura orgânica à arquitetura neoclássica, passando pela pobreza juvenil.

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#maisd60 #aposentadoria #carreira

Apesar da sua idade…


Estava eu sentado na sala da presidência de uma multinacional farmacêutica, em frente ao seu jovem e competente presidente, tendo, ao lado, uma profissional de uma conceituada empresa de consultoria e seleção. Naquela época, eu ainda não havia chegado aos 50 anos.

Estávamos reunidos seguindo um ritual de avaliação de resultados do nível gerencial, quando eu receberia o feedback do meu trabalho. Somente eu, o presidente e ela.

Foi exatamente assim que ela iniciou: “Santarem, apesar da sua idade...”

Ao ouvir tais palavras, a projeção de todos os eventos da minha vida profissional começou a aparecer na minha frente. Via meus momentos de aprendizado, minhas batalhas corporativas, minhas vitórias e as minhas derrotas também (não foram poucas). A imagem de centenas de sorrisos de ex-alunos de pós-graduação, hoje profissionais muito bem colocados no mercado de trabalho, derramavam-se na minha frente, também em projeção.

“Santarem, apesar da sua idade…”. A frase ainda reverberava por todo o meu corpo. As ondas sonoras de cada palavra, emitida por aquela voz agradável, me corroíam por dentro como um veneno.

Eu não podia mais ouvir, depois daquelas palavras, muito do que era dito a meu respeito e a respeito do meu trabalho, avaliado por aquela profissional. Não podia. Eu me sentia em um túnel escuro, com a minha vida profissional passando pela minha frente, enxergando uma luz branca e forte na minha frente.

“Pronto; morri!…”

O fato é que, resistindo a falta de tato e de profissionalismo daquela pessoa, usei de todas as minhas forças para voltar, de fato àquela reunião. De fato, porque, apesar de estar sentado junto com eles, meu espírito tinha mergulhado e navegado por caminhos distantes, virtualmente. Voltei.

Voltei daquele transe, certo de que o “apesar da sua idade” tinha uma conotação preconceituosa; o preconceito do “Velho”. Voltei certo de que a educação familiar que tive, não me permitiria ser grosseiro. Voltei certo de que atitudes corporativas têm de ser seguidas à luz de códigos de conduta que eu sempre respeitei.

Voltei e, o mais importante era que eu estava lá de novo e poderia ouvir o restante da avaliação.

Resumo da história? “Apesar da minha idade”, eu estava entre os gerentes que obtiveram o “mais alto grau de avaliação”.

Nada tenho a discordar do termo “Velho”. O velho aqui (eu) está extremamente ativo (até mesmo por necessidade); minha filha do meio me colocou o apelido de velho e, quando ela me chama, a carga desse apelido vem impregnada de um amor e um carinho maravilhoso! O ser velho, me permitiu curtir uma neta linda e maravilhosa que me ensinou outro termo gostoso de se ouvir para muitos velhos: “Vovô”.

Ficar velhos, ficaremos todos. Não podemos ser, no entanto, como sabiamente fala um dos meus filhos, “Dinossauros corporativos”. Não podemos ficar desatualizados. Ao escrever este texto, após digitar o termo “curtir”, o corretor do Word recomendou-me substituir por “apreciar” (!!). Não! Não vou substituir! (Caro Word, você está desatualizado!). Trabalhos existem sobre tais “dinossauros corporativos” mostrando que suas atitudes não têm, necessariamente, a ver com a idade.

Por outro lado, não podemos ser preconceituosos. Conviver felizes com o inconformismo e com a sabedoria daqueles com menos idade, é como beber da fonte da eterna juventude. Daí, eu gostar tanto de dar aulas (a maioria dos meus alunos nem imagina que eu aprendo, em classe, tanto quanto eles!).

“Santarem… apesar da sua idade…”, naquela época me deixou atordoado…

Faço programas de treinamento corporativo em grandes empresas, com eventos e turmas que ora se iniciam às 4:00 da manhã, com turmas que seguem no mesmo dia. Em alguns dias outras se iniciam por volta de 1:00 da manhã!

Recentemente, ao realizar um exame intensivo de capacidade pulmonar, a médica me disse, “Olha, quando chegar na sua idade, eu quero ter a mesma força…”

Repararam? “Quando chegar na minha idade”…

A experiência dos anos, nos ensina que, na verdade, não existe nenhuma dose de ofensa em tais palavras, muito pelo contrário.

Quando estava com cerca de 40 anos, a minha filha caçula me disse que eu era velho. Estava correto. Eu estava envelhecendo. Mas quando um deles me perguntou: “Papai como era no seu tempo?” Eu respondi, como era no passado, porque o meu tempo é agora…

…E pretendo ouvir, muitas e muitas vezes, “Santarem, apesar da sua idade…

Carlos Santarem – 16/04/2020

A pandemia e os nossos animais de estimação

Para muitos +D60, existem amigos fiéis, não humanos, dotados de muito amor e extrema fidelidade dedicados a seus donos todos os dias, sempre. Esses amigos não devem estar entendendo muito bem o que está se passando, visto que alguns de seus donos estão ficando mais em casa. Estão também percebendo que o fato de estarem em casa, seus donos não estão disponíveis todo o tempo para eles porque eles (seus donos) estão trabalhando de casa! Em alguns casos, até mesmo as suas caminhadas diárias estão sendo reduzidas em tempo de exposição nas ruas.

Fato é que os humanos estão tomando medidas para se defenderem contra o Covid-19.

E quanto a eles, existe algum risco?

São muitas as perguntas: Nossos amigos fiéis podem ser infectados por humanos? Nossos amigos fiéis podem estar retransmitindo o vírus para outros membros da família? Nossos amigos fiéis podem, amanhã, sofrer com alguma variação da doença? Na dúvida, o que fazer?

Da nossa parte, recomendamos acompanhar as notícias do site do Conselho Federal de Medicina  Veterinária e, especialmente, por ora, sugerimos a leitura “Organismos internacionais de saúde animal se manifestam sobre a Covid-19” do CFMV. Uma parte do texto, colocamos a seguir:


O que sabemos sobre o vírus Covid-19 e animais de companhia?

A propagação atual do Covid-19 é resultado da transmissão de humano para humano. Até o momento, não há evidências de que os animais de companhia espalhem a doença. Portanto, não há justificativa para tomar medidas contra animais de companhia que possam comprometer seu bem-estar.

Os serviços veterinários de Hong Kong relataram à OIE evidências de que dois cães foram infectados com o Sars-CoV-2 após exposição a proprietários que estavam com a Covid-19 –  consulte Notificação Imediata (1/3/2020) e Relatório de acompanhamento nº 1 (8/3/2020) e Relatório de acompanhamento nº 2 (16/3/2020) e Relatório de acompanhamento nº 3 (23/3/2020). O teste, realizado por PCR em tempo real, mostrou a presença de material genético do vírus Covid-19. O cão não apresentava sinais clínicos da doença.

Não há evidências de que os cães tenham um papel na disseminação desta doença humana ou que fiquem doentes. Estudos adicionais estão em andamento para entender se e como animais diferentes podem ser afetados pelo novo coronavírus. A OIE continuará fornecendo atualizações à medida que novas informações estiverem disponíveis”.


Da nossa parte, da turma +D60, nossos amigos fiéis devem merecer todo o cuidado e prevenção! Agora, bem mais do que antes!


28/03/2020

E as minhas fotos da rede?

E depois do facebook?

Eu fiz esta pergunta há alguns anos bem depois de tê-la feito apenas trocando a plataforma. Naquela ocasião a pergunta focava no antigo “Orkut”.


Hoje esta pergunta se coloca novamente diante de mim com relação ao Facebook, uma vez que navegamos na rede, nos “não locais”, cujas plataformas são efêmeras. O de ontem nada mais significa hoje e, certamente, nem história poderá ser amanhã. Não acredita? Escolha 10 jovens na faixa de 12 anos (uma geração extremamente conectada) e pergunte o que é um disquete…


Assim, aparece outra pergunta: O que estamos fazendo com a história de nossas vidas colocadas em fotos nas redes sociais? Estamos entregando a guarda de nossos momentos marcantes e curiosos sob a responsabilidade de “ninguém” que poderá fazer o que bem desejar com eles, até mesmo apagá-los?

Já temos exemplo de sites que ofereciam serviços de armazenamento de fotos que foram desativados. Interrompidos sem quaisquer avisos prévios para os usuários.

Ao depositar somente nas redes as suas fotos é imprescindível que saibamos a verdade: suas fotos desaparecerão no futuro, queira você ou não, sua história será apagada.

Nada contra as redes; muito pelo contrário. Sou um usuário assíduo. Eu sou proprietário de páginas eletrônicas, blogs e grupos de discussão, inclusive em redes sociais; navego em outras tantas e não me enxergo mais vivendo sem elas e seus benefícios.


A segunda pergunta que não me abandona é: O que fazer com as minhas fotos colocadas na rede?
A resposta pode ainda não ser a ideal, mas aí vai uma recomendação:

  1. Escolha um lugar seu para o backup das fotos principais. O seu computador pessoal pode ter diretórios específicos para suas fotos, com subdiretórios próprios, como “viagens”, “família”, “filhos”, “netos”, “baladas”, entre outros. Você pode usar HD externos só para fotos. Copie suas fotos para estes locais.
  2. Defina um local virtual para um segundo backup. Isso mesmo. Não se iluda; um dia o seu PC pode “dar pau” ou seu HD externo pode simplesmente parar de ler o conteúdo. Guardar as fotos em nuvens pode ser uma boa opção; locais virtuais de armazenamento de arquivos eletrônicos também; no entanto, dependendo do tamanho pode ter um custo.
  3. Escolha as melhores fotos (só as melhores!) e… Imprima! Faça história! Fica a dica, vale também para aqueles (milhares de) desenhos infantis que nossos filhos fazem na creche e no colégio e você não tem onde guardar e não quer jogar fora! Quando decide jogar, perde uma fase da história muito bonita… Fica a dica:
  • Compre um álbum de fotos grande e bonito.
  • Escolha o período, por exemplo: “As minhas fotos do ano passado”.
  • Escolha um dia para o concurso das fotos. Separe uma manhã ou uma tarde para o evento.
  • Convoque julgadores que ajudarão você a escolher as fotos. Você pode fazer sozinho (a), mas chamar amigos para esta tarefa é um bom pretexto para bater papo, matar as saudades e passar momentos agradáveis. Uma dica: São bons julgadores a nossa cara-metade, nossos filhos e netos e aqueles amigos mais íntimos.
  • Providencie um bom lanche porque afinal ninguém é de ferro.
  • Defina alguns critérios básicos antes de começar, como quantas fotos serão as escolhidas para montar o álbum, o peso do voto por julgador (“O vovô tem peso dois”, por exemplo) ou quem fica com o voto de Minerva, para casos de empate.
  • Inicie a seleção e aproveite. Será um trabalho árduo, divertido e um momento de desapego (não esqueça, no entanto, que todas as fotos estão guardadas em arquivo eletrônico). Serão momentos inesquecíveis. Ao final, você ficará com uma recordação única: O álbum das “Inesquecíveis” que ficará guardado em local seguro, protegido das intempéries das redes sociais e sempre disponível para você…

Aproveite!

Um abraço,
Carlos Santarem


Foto dos quadros dos meu “três artistas” (filhos quando pequeninos) – Imagens escolhidas em família.

Licença Creative Commons

“E as minhas fotos da rede?” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional.

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