Com o passar dos anos, o cérebro sofre um processo de envelhecimento natural, que pode ser responsável pelo aparecimento de sintomas típicos do comprometimento cognitivo e demência. Mas a forma como esse envelhecimento acontece pode ser diferente em homens e mulheres, de acordo com um novo estudo publicado nesta quarta-feira (27).
Voltar ao estágio inicial da vida e tornar-se uma pessoa adulta novamente. Como isso seria possível?
Essa resposta alguns seres já têm e, dessa maneira, praticam o desenvolvimento reverso durante as suas existências!
Assim é com algumas algas, conforme mostram artigos científicos. Indivíduos da espécie “Mnemiopsis leidyi”, quando se encontram em situações de estresse, voltam ao estágio de larva e, depois, tornam-se adultos novamente como assim mostra um trabalho científico publicado em agosto de 2024.
O trabalho em questão de Joan Soto-Angel e Pawel Burkhardt em seu resumo declara que a descoberta mostra “o alto potencial de M. leidyi como um novo sistema modelo para estudar o desenvolvimento reverso e o rejuvenescimento.”
Indivíduos da espécie Turritopsis dohrnii também praticam o desenvolvimento reverso. Foram descobertos nos anos 80 e acabaram sendo conhecidos como “águas vivas imortais”.
Fico imaginando os anúncios do futuro: “Estressou? Volte a ser um bebê feliz!”
São muitos os estudos em andamento sobre o rejuvenescimento, no entanto, contar com o desenvolvimento reverso é algo que para nós humanos ainda não é viável. Ainda…
Existem muitos parâmetros científicos destinados a medir o grau de envelhecimento das pessoas. Agora, recentemente, um teste simples se apresenta como um dos indicadores, ao mesmo tempo em que nos estimula a trabalhar exercícios de equilíbrio.
Segundo uma pesquisa realizada pela Mayo Clinic, uma organização sem fins lucrativos da área de serviços médicos dos Estados Unidos, o tempo no qual uma pessoa consegue ficar em pé, em uma só perna, pode ser uma maneira de medir o impacto do envelhecimento. A pesquisa foi publicada pela revista acadêmica PLOS ONE.
Entre vários aspectos da pesquisa, em resumo, podemos nos considerar bem se pudermos ficar de pé em uma só perna por, no mínimo, 30 segundos.
São muitas as formas de ficar de pé com apenas uma das pernas. Os exercícios são vários e devem ser praticados com a perna dominante e a outra. É uma maneira de treinar o equilíbrio sem aparelhos especiais. Ficar em tal condição na perna não dominante mostra que você está muito bem.
Os exercícios de equilíbrio reduzem a incidência de quedas!
Caso você ainda não tenha praticado esta atividade, experimente agora. Pedir a ajuda de uma pessoa acompanhante no início pode ser uma boa pedida.
O certo é que a cada dia, com a prática, o seu tempo aumentará; a sua segurança também. Junto com ela, a sua qualidade de vida.
Você não tem esses aparelhos na praça do seu bairro?
Na tranquila praça central da cidade, um grupo de idosos se reúne todas as manhãs sob a sombra generosa de uma grande árvore. O local, adornado com flores e bancos de madeira, tornara-se o seu refúgio, um espaço onde a saúde e a amizade continuavam a florescer mesmo na terceira idade.
Nos últimos meses, novas instalações de calistenia foram inauguradas na praça.
Barras horizontais, plataformas e equipamentos de alongamento se destacavam entre as flores vibrantes, atraindo a atenção dos moradores locais. Maria, uma senhora de 65 anos, foi uma das primeiras a experimentar as novidades. Com seu cabelo prateado e um sorriso aberto, ela clamou os braços como se estivesse abraçando o sol, enquanto tentava executar um movimento na barra.
“Venham, não tenham medo! Isso faz maravilhas!” exclamou Maria, encorajando os amigos. João, de 68 anos e um pouco relutante, decidiu juntar-se a ela. Assim, um por um, os outros foram se aproximando, fascinados pela ideia de se manterem ativos. Com o passar dos dias, os risos ecoaram pela praça, enquanto movimentos alegres e desajeitados se transformavam em danças de saúde e vitalidade.
Essas sessões matinais não apenas melhoraram a resistência física do grupo, mas também fortaleceram laços de amizade e carinho. Todos sentiram uma nova leveza ao caminhar em casa, com o coração agitado como um motor revigorado.
Em meio a risadas e histórias, descobertas que o cuidar da saúde era ainda mais gratificante quando realizado em boa companhia. E na praça pública, as sementes da felicidade germinaram, inspirando uma nova era de bem-estar para todos os envolvidos.
Você não tem esses aparelhos na praça do seu bairro?
Infelizmente, algumas prefeituras não disponibilizam aparelhos de calistenia para atividades físicas. Quando o fazem, muitas apenas valorizam o dia da instalação e esquecem que tais aparelhos precisam de manutenção.
A turma do +D60 levanta essa questão como relevante, uma vez que esses aparelhos são importantes para a saúde e qualidade de vida dos idosos que não podem pagar por uma academia; ou acreditam que os exercícios ao ar livre e junto de seus iguais, também idosos, geram muito mais benefícios.
Instalar aparelhos de calistenia em praças públicas e cuidar de sua manutenção é o que pleiteia a turma +D60!