Para muitos +D60, existem amigos fiéis, não humanos, dotados de muito amor e extrema fidelidade dedicados a seus donos todos os dias, sempre. Esses amigos não devem estar entendendo muito bem o que está se passando, visto que alguns de seus donos estão ficando mais em casa. Estão também percebendo que o fato de estarem em casa, seus donos não estão disponíveis todo o tempo para eles porque eles (seus donos) estão trabalhando de casa! Em alguns casos, até mesmo as suas caminhadas diárias estão sendo reduzidas em tempo de exposição nas ruas.
Fato é que os humanos estão tomando medidas para se defenderem
contra o Covid-19.
E quanto a eles, existe algum risco?
São muitas as perguntas: Nossos amigos fiéis podem ser
infectados por humanos? Nossos amigos fiéis podem estar retransmitindo o vírus
para outros membros da família? Nossos amigos fiéis podem, amanhã, sofrer com
alguma variação da doença? Na dúvida, o que fazer?
“O que sabemos sobre o vírus Covid-19 e animais de companhia?
A propagação atual do Covid-19 é resultado da transmissão de humano para humano. Até o momento, não há evidências de que os animais de companhia espalhem a doença. Portanto, não há justificativa para tomar medidas contra animais de companhia que possam comprometer seu bem-estar.
Os serviços veterinários de Hong Kong relataram à OIE evidências de que dois cães foram infectados com o Sars-CoV-2 após exposição a proprietários que estavam com a Covid-19 – consulte Notificação Imediata (1/3/2020) e Relatório de acompanhamento nº 1 (8/3/2020) e Relatório de acompanhamento nº 2 (16/3/2020) e Relatório de acompanhamento nº 3 (23/3/2020). O teste, realizado por PCR em tempo real, mostrou a presença de material genético do vírus Covid-19. O cão não apresentava sinais clínicos da doença.
Não há evidências de que os cães tenham um papel na disseminação desta doença humana ou que fiquem doentes. Estudos adicionais estão em andamento para entender se e como animais diferentes podem ser afetados pelo novo coronavírus. A OIE continuará fornecendo atualizações à medida que novas informações estiverem disponíveis”.
Da nossa parte, da turma +D60, nossos amigos fiéis devem merecer todo o cuidado e prevenção! Agora, bem mais do que antes!
Eu fiz esta pergunta há alguns anos bem depois de tê-la feito apenas trocando a plataforma. Naquela ocasião a pergunta focava no antigo “Orkut”.
Hoje esta pergunta se coloca novamente diante de mim com relação ao Facebook, uma vez que navegamos na rede, nos “não locais”, cujas plataformas são efêmeras. O de ontem nada mais significa hoje e, certamente, nem história poderá ser amanhã. Não acredita? Escolha 10 jovens na faixa de 12 anos (uma geração extremamente conectada) e pergunte o que é um disquete…
Assim, aparece outra pergunta: O que estamos fazendo com a história de nossas vidas colocadas em fotos nas redes sociais? Estamos entregando a guarda de nossos momentos marcantes e curiosos sob a responsabilidade de “ninguém” que poderá fazer o que bem desejar com eles, até mesmo apagá-los?
Já temos exemplo de sites que ofereciam serviços de armazenamento de fotos que foram desativados. Interrompidos sem quaisquer avisos prévios para os usuários.
Ao depositar somente nas redes as suas fotos é imprescindível que saibamos a verdade: suas fotos desaparecerão no futuro, queira você ou não, sua história será apagada.
Nada contra as redes; muito pelo contrário. Sou um usuário assíduo. Eu sou proprietário de páginas eletrônicas, blogs e grupos de discussão, inclusive em redes sociais; navego em outras tantas e não me enxergo mais vivendo sem elas e seus benefícios.
A segunda pergunta que não me abandona é: O que fazer com as minhas fotos colocadas na rede? A resposta pode ainda não ser a ideal, mas aí vai uma recomendação:
Escolha um lugar seu para o backup das fotos principais. O seu computador pessoal pode ter diretórios específicos para suas fotos, com subdiretórios próprios, como “viagens”, “família”, “filhos”, “netos”, “baladas”, entre outros. Você pode usar HD externos só para fotos. Copie suas fotos para estes locais.
Defina um local virtual para um segundo backup. Isso mesmo. Não se iluda; um dia o seu PC pode “dar pau” ou seu HD externo pode simplesmente parar de ler o conteúdo. Guardar as fotos em nuvens pode ser uma boa opção; locais virtuais de armazenamento de arquivos eletrônicos também; no entanto, dependendo do tamanho pode ter um custo.
Escolha as melhores fotos (só as melhores!) e… Imprima! Faça história! Fica a dica, vale também para aqueles (milhares de) desenhos infantis que nossos filhos fazem na creche e no colégio e você não tem onde guardar e não quer jogar fora! Quando decide jogar, perde uma fase da história muito bonita… Fica a dica:
Compre um álbum de fotos grande e bonito.
Escolha o período, por exemplo: “As minhas fotos do ano passado”.
Escolha um dia para o concurso das fotos. Separe uma manhã ou uma tarde para o evento.
Convoque julgadores que ajudarão você a escolher as fotos. Você pode fazer sozinho (a), mas chamar amigos para esta tarefa é um bom pretexto para bater papo, matar as saudades e passar momentos agradáveis. Uma dica: São bons julgadores a nossa cara-metade, nossos filhos e netos e aqueles amigos mais íntimos.
Providencie um bom lanche porque afinal ninguém é de ferro.
Defina alguns critérios básicos antes de começar, como quantas fotos serão as escolhidas para montar o álbum, o peso do voto por julgador (“O vovô tem peso dois”, por exemplo) ou quem fica com o voto de Minerva, para casos de empate.
Inicie a seleção e aproveite. Será um trabalho árduo, divertido e um momento de desapego (não esqueça, no entanto, que todas as fotos estão guardadas em arquivo eletrônico). Serão momentos inesquecíveis. Ao final, você ficará com uma recordação única: O álbum das “Inesquecíveis” que ficará guardado em local seguro, protegido das intempéries das redes sociais e sempre disponível para você…
O que os idosos precisam saber para se protegerem do novo coronavírus?
Em tempos de Covid-19, nome oficial da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), algumas medidas se fazem necessárias para reduzir o risco de contrair (ou transmitir) a doença. O conhecimento é uma delas.
Por isso, a médica geriatra, Dra. Maisa Kairalla, que é presidente da Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e integra o comitê de enfrentamento à COVID-19 da Sociedade, esclarece aspectos relacionados aos riscos e cuidados que os idosos – população mais suscetível ao vírus – deve ter.
+D60: Como é o comportamento do novo coronavírus?
A infecção
por coronavírus se comporta de modo parecido a uma gripe comum (que é causada
por outro vírus, o influenza), mas sua disseminação se mostra mais rápida e,
especialmente na população acima dos 60 anos e/ou portadora de problemas
crônicos, se manifesta mais gravemente.
Já temos
transmissão comunitária em pelo menos São Paulo e Rio de Janeiro, o que
significa que o vírus está circulando pela sociedade (não vem mais só de fora
do país). Em uma nação continental como a nossa, cidades e estados podem
vivenciar as fases da epidemia em tempos diferentes.
+D60: Quais os sintomas do novo coronavírus?
A
febre é o sintoma mais comum, observado em quase 90% dos pacientes, conforme
apontam os estudos que vêm sendo publicados mundialmente.
Cerca
de 1/5 das pessoas experimentam falta de ar, geralmente incluindo tosse (seca)
e congestão. Muitos também se sentem cansados ou com falta de apetite e
nauseados.
+D60: Como identificar?
O
vírus ataca principalmente o sistema respiratório inferior, que consiste na
parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões.
Além
da análise clínica e laboratorial, o exame de tórax pode mostrar se há danos
nos pulmões, o que vem sendo considerado um indício revelador da presença do
coronavírus.
+D60: Como funciona o período de incubação do vírus?
O período de
incubação do vírus — tempo entre o dia de contato com uma pessoa doente e o
início dos sintomas — é de cerca de cinco dias, apesar de, em casos mais raros,
chegar a 14. É nessa fase que o vírus tende a ser transmitido de forma
silenciosa.
+D60: O que fazer?
Caso um idoso
tenha sintomas suspeitos, o conselho é que não corra para um pronto-socorro. No
cenário ideal, o atendimento deve ser feito em domicílio, o que evita a
exposição nos serviços de saúde.
Encorajamos o
indivíduo a procurar atendimento médico caso tenha febre, tosse, falta de ar,
cansaço excessivo e/ou confusão mental.
+D60: Porque os idosos são mais suscetíveis ao coronavírus?
Um
motivo importante é a imunossenescência. Trata-se de um processo natural do
envelhecimento, que diminui a capacidade do sistema imunológico. Como
resultado, aumenta de modo geral a incidência de doenças infectocontagiosas em
idosos. Isso vale para o coronavírus, para a gripe e por aí vai.
A
existência de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e
respiratórias também aumentam o risco.
+D60: Como o idoso pode se prevenir do coronavírus?
As medidas mais eficientes para prevenir a infecção pelo coronavírus passam por aquilo que chamamos de etiqueta respiratória. Listo as principais aqui:
Distanciamento social
Higienizar com frequência as mãos usando água e sabão ou álcool em gel (70%)
Evitar tocar os olhos, o nariz e a boca
Evitar apertos de mão, abraços e beijos quando cumprimentar as pessoas
Se espirrar ou tossir, cobrir o nariz e a boca com o cotovelo flexionado ou lenço descartável, que deve ser jogado fora em seguida
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) orienta que pessoas com mais de 60 anos, sobretudo se tiverem diabetes, hipertensão ou problemas respiratórios, cardiológicos, renais ou neurológicos, além de indivíduos em tratamento de câncer ou que estejam com a imunidade comprometida, bem como todos aqueles com mais de 80 anos ou que tenham sinais de fragilidade, restrinjam o contato social. (vide posicionamento da SBGG)
No caso de idosos que convivem com cuidadores, se esses profissionais apresentarem sintomas de gripe, devem passar a evitar na mesma hora o contato com seus pacientes. Da mesma forma, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, por apresentarem muitas vezes alto risco de complicações, devem ser cercadas de cuidados e cautela.
Esse é um momento de esforços individuais e coletivos para conter a epidemia de coronavírus. Todo mundo tem de fazer sua parte e lembrar que há pessoas que, infelizmente, correm maior risco com esse novo perigo. No momento, a recomendação é suspender visitas, mantendo o distanciamento social e adotando medidas intensivas de higiene são algumas das recomendações básicas.
Outra
medida fundamental é manter em dia o calendário de vacinação recomendado pela
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) e pela Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia (SBGG).
+D60:Por que imunização contra influenza é recomendada aos idosos em tempos de Coronavírus?
Embora não
imunize contra o novo coronavírus, a recomendação é mais uma medida em favor da
proteção dos idosos. Ainda mais que, em breve, entraremos no período de maior
incidência de circulação e infecção pelo vírus influenza.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A medida reduz o risco tanto da infecção por influenza quanto do indivíduo contrair ambos os vírus ao mesmo tempo. Uma vez um indivíduo infectado, aumenta a chance de outras infecções como pelo coronavírus.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Além disso,
contribui para que haja menos necessidade de estes pacientes procurarem os
serviços de saúde, que tendem a estar sobrecarregados por casos da Covid-19.⠀
Na hora de se vacinar, entretanto, é preciso tomar cuidados como manter o distanciamento da pessoa na fila de 1 a 2 metros, e evitar aglomerações. Também, se possível, utilize-se dos recursos de “drive thrus”, que tem vacinado as pessoas dentro dos automóveis. Muitas cidades adotaram esta estratégia. Em São Paulo, a partir do dia 13 de abril, algumas farmácias estarão aplicando a vacina, gratuitamente.
+D60:Por fim, qual sua mensagem para a população?
Fiquem em casa! O acesso ao conhecimento é uma de nossas mais importantes ferramentas no enfrentamento à essa situação.
Um país, um povo preparado é diferente de uma nação
preocupada e desinformada.
+D60 – www.maisd60.com.br – 25 de março de 2020
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